Do silêncio do som surgiu o barulho,
Da desordem de todos que nada buscam,
Nada além de silêncio e som se confundam
No profundo rio raso de seu mergulho.
Tarde fria de estia do mês de julho
Esfriou a certeza em seus corações...
Onde mora a coragem dos guardiões?
Onde mora a verdade de seu orgulho?
Onde sentem que sabem como saber,
Se tocar é tocar, e se ver é ver,
Se viver é sorrir, e morrer, tristeza?
Adiante este mundo segue, impassível.
Sem sondar que sondar nos é impossível.
A vida é a verdade da Natureza.