sexta-feira, 10 de julho de 2020

Do silêncio do som surgiu o barulho,
Da desordem de todos que nada buscam,
Nada além de silêncio e som se confundam
No profundo rio raso de seu mergulho.

Tarde fria de estia do mês de julho
Esfriou a certeza em seus corações...
Onde mora a coragem dos guardiões?
Onde mora a verdade de seu orgulho?

Onde sentem que sabem como saber,
Se tocar é tocar, e se ver é ver,
Se viver é sorrir, e morrer, tristeza?

Adiante este mundo segue, impassível.
Sem sondar que sondar nos é impossível.
A vida é a verdade da Natureza.