Mariposa, mariposa,
Tu vais queimar tuas asas!
(Casimiro de Abreu)
Eu próprio carreguei minhas bagagens.
Sofri sozinho o peso do pesar
De carregar cá dentro tais bobagens
Até nada restar para ocupar.
Eu próprio viajei minhas viagens
Carregado do medo e da esperança
Até que essa esperança torna medo
Que me virá vergar e que me vença.
Até que essa esperança torna dúvida
Nas expressões da minha cara estúpida
(Enquanto eu carregar sem perceber
Que nada já me resta que perder).
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