Indivíduos suspeitos avistados,
Cidadãos respeitáveis testemunham,
O dueto a sonhar, e sonham, sonham...
Distantes corações arrebatados.
Cidadãos respeitáveis e assustados,
No castelo onde deitem, sorte tenham
Quando a dor e o inverno a alma lanham
Os viventes dos olhos já cerrados.
Tudo aprendem, mas tudo lhes põe medo.
Nada sondam da noite. Dormem cedo,
E despertam cansados, e mais velhos;
Como, noutro momento, já sonharam,
Despegaram-se logo se pegaram;
Peças soltas dos próprios aparelhos.
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