quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manhã primaveril, manhã chuvosa,
E o meu sono é o estio permanente,
E a chuva da manhã impiedosa,
Primavera de céu relampejante,

Trovejante, inquieto, revolvido.
O meu sono, por fim, interrompido.
Se o sol reaparece, dissipada
A escuridão, da voz enfim calada

Da tempestade ecoa, repercute
Em tudo sob as nuvens, que molhou.
Dos sonhos entre as nuvens me acordou.
Sonhar durante o sono. Um vão desfrute.

Ao despertar, cá dentro a intimidade
Em todos é perene tempestade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário