Manhã primaveril, manhã chuvosa,
E o meu sono é o estio permanente,
E a chuva da manhã impiedosa,
Primavera de céu relampejante,
Trovejante, inquieto, revolvido.
O meu sono, por fim, interrompido.
Se o sol reaparece, dissipada
A escuridão, da voz enfim calada
Da tempestade ecoa, repercute
Em tudo sob as nuvens, que molhou.
Dos sonhos entre as nuvens me acordou.
Sonhar durante o sono. Um vão desfrute.
Ao despertar, cá dentro a intimidade
Em todos é perene tempestade.
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