segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Alguém cuja existência for tranquila
Sabe que o caos existe, não obstante.
Alguém a quem a dor não aniquila
Sabe que o bem é breve e o mal constante

Como a saúde é breve e o parasita
É indiferente a quem quer que o resista,
E, indiferente, leva-o à morte -
A morte é indiferente à mão da sorte;

E quem, que pense ser especial,
Das atribulações sói ser poupado,
Como se fosse um ente imaculado,
Pode-se até dizer celestial,

Sói ser a causa ao mal de muita gente;
A todos prejudica, indiferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário