Alguém cuja existência for tranquila
Sabe que o caos existe, não obstante.
Alguém a quem a dor não aniquila
Sabe que o bem é breve e o mal constante
Como a saúde é breve e o parasita
É indiferente a quem quer que o resista,
E, indiferente, leva-o à morte -
A morte é indiferente à mão da sorte;
E quem, que pense ser especial,
Das atribulações sói ser poupado,
Como se fosse um ente imaculado,
Pode-se até dizer celestial,
Sói ser a causa ao mal de muita gente;
A todos prejudica, indiferente.
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