Que cócegas me façam, que me façam
Rir, e me orgulhar, rir e soluçar?...
Não, soluço se choro, e se chorar,
Escondido daqueles que ameaçam
A sensibilidade de que riram,
Que existia em mim noutro patamar
Por que voltar não quero a ultrapassar,
Por sensibilidades que restaram,
Serei eu a me rir de mim, serei
Eu a me detestar; rirei, nervoso,
Para disfarçar, ora! Mas rirei
E voltarei - que riam! - desastroso
Patamar! - por degraus eu descerei;
A teimar, que não volto, desgostoso.
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