Para cicatrizar essa ferida
Que o fez sangrar, não tema o próprio sangue,
Tenha-a estancada. E tenha exangue,
E tenha já vencido, e já sem vida,
Quem segura o punhal que a provocou,
Que não é sabedor quem não é rápido,
Quem poupa um inimigo porco, esquálido,
Da ira que ele próprio originou.
A quem atira flechas mostre o escudo,
A quem não obedece tenha mudo,
A quem quer a caneta dê um giz;
Antes busque a vingança que o perdão,
Antes cruel carrasco que a ilusão
Que o marcou, machucou, fê-lo infeliz.
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