Um outro mais sagaz é quem lhe diz
As palavras que não vou mais ouvir,
E, assim, não restar mais infeliz,
E, se quer dizer, diga quando ir
Daqui, donde saudades não terei,
Donde saibam enormes essas dores
Das saudades, que nunca as sentirei
Por volverem, em raivas, em rancores
Que rodopiam, mortos-vivos lentos,
Que ritualizaram sua marcha,
Mas já veem meus olhos indolentes
Fatigarem-se tanto dos tormentos,
Tanto, que o corpo todo se relaxa
Para ser liberado das correntes.
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