Não busque, a aflição nunca se repete,
Depois que aflições há pouco lhe fica
Além de um mau humor que não se explica,
Do cansaço dos cem aos vinte e sete,
Dos reflexos confusos, das difusas
Reflexões, do reflexo desse velho
Que todas as manhãs vê nesse espelho,
De expressões aflitivas, sós, obtusas;
Que causa o espanto a não querer olhá-lo?
Carcaça tão nojenta não há tal,
Por que representar tamanho abalo?
Não se concebeu mal tão poderoso,
Só sua covardia é anormal,
Não lhe faz bem seu caldo venenoso.
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