quinta-feira, 11 de abril de 2013

Do norte ao sul

Não lhe pode esquecer a sua sorte
Se vierem tocar-lhe os resultados
Por todas as balizas. Vêm a trote,
E vêm para aparar os descuidados

Que surgem em seu caminho. Para leste,
Se para oeste vão, atrapalhados,
Se para o leste vão, surgem do oeste,
Vão-se, do norte ao sul, desnorteados.

Sempre o perdido atrai o que o encontre,
Sempre o covarde o fraco sempre ataca,
Sempre é certa a maldade, desde o ventre:

Tão cedo o possa, seja cauteloso,
Ande por sobre a terra firme e seca,
Não vá por onde é frio e perigoso.

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